sábado, 27 de dezembro de 2008
Essa é minha parente e da May!! KKKKKKKKK
My example - How to speak english!!
sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
Como eu descobri que Papai Noel não existe (pelo que me lembro)
Pergunta.
Vendo a retrospectiva da Globo me peguei questionando o seguinte:
quinta-feira, 25 de dezembro de 2008
O perdão
Discordar não é teimar, refletir não é dizer não.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
Márcio, o investigador de vidas pregressas!!
Cirilo
Top 5: frases pro David Copperfield dizer durante o assalto!!
Segundo esta matéria da folha online, nosso querido ilusionista foi assaltado e usou truques para se livrar dos meliantes. Mais especificamente, "Quando um dos ladrões se virou para Copperfield, com a arma em punho, ele recorreu a um truque de mágica, mostrando seus bolsos vazios, embora estivesse com seu telefone celular, passaporte e carteira, disse o mago ao jornal Palm Beach Post."
Então farei aqui (com a colaboração do Thiagão) um top 5 de coisas a se fazer/dizer quando você é ilusionista e está sendo assaltado:
1 - Dizer "Eu não tenho dinheiro, mas pode levar esse coelho aqui!!"
2 - Tirar uma moeda de R$ 1,00 da orelha do ladrão e esperar que seu lado infantil prevaleça e ele bata palma e vá embora.
3 - Deixar que ele leve a grana mas pegar a dele (junto com o relógio)
4 - Deixar uma pomba sair da sua carteira e correr quando o ladrão se distrair.
5 - Materializar o Bino e falar pra ele correr porque o assalto é uma cilada.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
A ditadura das minorias.
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
2008 - What a year!!!
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Conselhos angariados pelo Pipe.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Ciúme exagerado - o primeiro passo do corno.
Acima: o destino do ciumento!!
Acho que o ciúme é um dos principais venenos a qualquer relacionamento. Tão venenoso quanto a frase "mas um pouquinho faz bem" têm de clichê.
Eu já fui muito ciumento e hoje vejo o quanto isso foi um atraso de vida e, principalmente, inútil. Quando existe confiança o máximo que pode existir é um desconforto em relação a certas coisas, mas se o ciúme entrar em campo pode ter certeza, a gêmea univitelina dele entrará também: insegurança.
Me aponte uma pessoa ciumenta e eu te aponto uma insegura. É fácil, simple e diretamente proporcional.
Além disso, ninguém controla tudo. Sexo e beijos podem acontecer às 21 horas do sábado ou às 05:30 horas de segunda, e não é o fato da pessoa ficar em cima que vai mudar alguma coisa. Se duas pessoas quiserem algo, não é um(a) ciumento(a) que vai impedir algo
Aliás, muda sim: ela se torna uma pessoa chata, insuportável e cada vez menos desejável que cria uma bola de neve, pois vai (ela própria) aumentando cada vez mais o motivo de suas preocupações, que é o chifre.
Não que a pessoa que trai não seja tão imbecil quanto a que foi traída (nesse caso específico de ciúme exagerado), pois ao justificar uma filhadaputagem com outra, a pessoa entra no clube dos FDPs sem nem precisar de nada consta.
Não me acho dono da verdade ou imune a isso, mas um erro não deixa de ser um erro só pelo fato de que eu esteja passível de cometê-lo. Aliás, esse assunto fica pra um próximo post: a hipocrisia da geração cara-pintada, geração essa que sou um opositor ferrenho e que espero que influencie o mínimo possível em nossa história.
Astronauta
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Clássicos Imperdíveis: Cinderela Baiana
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
PT, Peugeot e morrer é uma vez só!!
13/11/2008 00:00
PT ameaça expulsar deputados federaiscontra o aborto
Os deputados Luiz Bassuma (BA) e Henrique Afonso (AC) estão sendo processados pela comissão de ética do diretório nacional do PT porque são contrários à aprovação do aborto no Brasil. Quem representou contra eles foi a petista Laisy Miriére, da Secretaria Nacional de Mulheres, que integra a executiva nacional do PT. Os deputados já foram notificados a apresentarem defesa prévia em dez dias e estão sujeitos até a expulsão.
Fonte: http://www.claudiohumberto.com.br/
As máscaras vão caindo e as posições tem que ser tomadas. Quem é
E eu pensei que ele tinha se desviado da esquerda... que nada, tá mais esquerdista do que nunca!!
Stalin deve estar orgulhoso de seus pupilos!!!
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Magic, o baralho, o jogo, o mito.
3 passos para gritar de alegria.
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
Pena de Morte.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
Metal!!!!!!!
domingo, 2 de novembro de 2008
análise gramatical da entrevista dos nardoni por rafinha bastos.
Exemplo de profissionalismo!!
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Maldade
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Como fazer um vídeo Cult!
terça-feira, 23 de setembro de 2008
Timidez X Falta de Educação
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
House
Saído da Wikipédia para os fãs de House.
Existem várias semelhanças entre a personagem Sherlock Holmes e Gregory House:
- Nome: Holmes tem a sonoridade de Home (Lar) enquanto House significa casa.
- Música: Holmes toca violino, House toca guitarra e piano.
- Melhor amigo: médicos, Wilson e Watson.
- Endereço: House e Wilson compartilharam apartamento, assim como Holmes e Watson. O apartamento tem o número 221B, como o de Holmes e Watson
- Vícios: Holmes em cocaína, House em analgésicos.
- Método: dedutivo e amplo conhecimento.
- Inimigo: Moriarty, o homem que atirou em House, é o nome do maior inimigo de Holmes.
- Preguiça:House e Holmes são extremamentes preguiçosos quando não estão envolvidos em um caso.
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Loucura por recordes estúpidos.
Ian McCullock
Da série: porque o Ian McCullock é meu ídolo.
S&Y: Anos atrás você disse que fazia canções buscando compor a melhor música de todos os tempos. Você dizia que "The Killing Moon" chegava perto, mas não era "a" música. Como está a busca?
IM - Eu encontrei as onze melhores músicas de todos os tempos e estão todas reservadas para o meu próximo álbum solo, que sai em maio (risos). Bem, talvez "Ocean Rain" seja essa música. Toda vez que eu a toco, sinto algo inexplicável, e muitos jornalistas falam isso também. Mas "The Killing Moon" e "Nothing Lasts Forever" também estão no páreo. Ah, e todas as canções do álbum "Flowers". (risos).
A verdade Continua
Marcelo desiludido
sexta-feira, 12 de setembro de 2008
LHC a máquina aceleradora de partículas.
Hoje no meu trabalho, dois colegas meio de brincadeira e meio sérios, disseram estar temendo pelo resultado da experiência da tal da LHC, que alguns cientistas acusam de ser uma geradora de buracos negros e promotora do fim do mundo.
quarta-feira, 10 de setembro de 2008
quinta-feira, 4 de setembro de 2008
Starway to Cornetto
De repente, nasce uma citação clássica, que deixou Nietzsche chorando de inveja (e daí nasceu o livro "quando Nietzsche chorou" e tals).
Eu: Cara, Cornetto é muito bom né? Pediu pra ser bom e entrou 7 vezes na fila!!
Thiago: Bicho, eu boto fé que quando a gente morre a vai pro Céu, enquanto se dão os trâmites burocráticos, corre a papelada e São Pedro tira as certidões negativas, ficam passando uns anjinhos com umas bandejas de Cornetto. É certeza marcelão!!!
Eu: KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
Thiago: É sério!!
Eu: KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK. Essa vai pro Blog.
sexta-feira, 29 de agosto de 2008
Folha inova curiosamente.
Duvida?
Então olha aqui.
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Mara Maravilha fazendo discípulos.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
Surpresas da Vida
"Se adquirires um amigo, adquire-o na provação, não confies nele tão depressa.
Pois há amigos em certas horas que deixarão de o ser no dia da aflição.
Há amigo que se torna inimigo, e há amigo que desvendará ódios, querelas e disputas;
há amigo que só o é para a mesa, e que deixará de o ser no dia da desgraça."
segunda-feira, 4 de agosto de 2008
Observações de show.
Cheguei no show da Pitty, que embora eu não seja fã tenho que adimitir que tem um domínio de público excelente. De bebidas caras até amigos emburrados, aguardei pouco mais de meia hora até começar o show.
E o legal é que metade da graça dos shows é observar a reação de platéia. É sensacional você ver um cara que claramente está vivendo um dos melhores momentos da vida dele porque está vendo o ídolo de perto.
Então era mais ou menos 50% do tempo com a banda e outros 50% com a platéia. Esse pessoal do Porão do rock está de parabéns, pois conseguiu organizar um evento muitp legal, acessível a todos, organizado e ainda conseguiu trazer o muse pra Brasília!!!
Quem sabe a sestine não toque lá o ano que vem? Com certeza seria uma honra imensa!!
quinta-feira, 24 de julho de 2008
Ficou perfeito!!!
"Escrevo isso para lembrar dos pequenos detalhes que costumam sabotar os resultados de receitas simpáticas como o "não reclame, faça". Afinal, essa é uma daquelas receitas impossíveis de serem cumpridas. Devem agora os empresários indispostos com a sanha arrecadatória do governo ou os privilégios dos servidores largar seus negócios e começar a prestar concursos?"
kkkkkkkkkkkkk.
Mas brincadeiras e ironias de lado (tanto do meu quanto do Márcio), não sou absolutamente contra os argumentos colocados nos comentários abaixo. Só acho que parte deles foi colocada de maneira errada. Como diz meu proprio argumentador, isso depende do caráter da pessoa!! Sou a favor das metas na gestão pública (e onde existem, como é o caso da ANVISA, da efetividade delas); não sou a favor da estabilidade "inderrubável" que vige atualmente, e nem de certos gastos desnecessários.
Agora, chamar os pontos positivos do outro lado de privilégio seria muito fácil pra mim. Ganhar uma viagem pra costa do sauípe depois de ter batido uma grande meta é privilégio, só porque eu não tenho? ganhar mais porque a empresa cresce é privilégio, só porque eu não ganho?
Na minha opinião, não!!!
é por isso que digo (e agora coloco em maiúsculo e em negrito):
"PARA SE CHEGAR AO MELHOR, TEMOS QUE JUNTAR ALGUMAS DAS CARACTERÍSITCAS DAS DUAS ESFERAS: PÚBLICA E PRIVADA"
Mas só pra completar, gostaria de rir um pouco dos representantes da esfera pública e privada que o márcio escolheu, olha lá:
"Fica a pergunta: quem contribui mais para o bem público, o mega-empresário Jorge Gerdau que, buscando o enriquecimento próprio, empregou gente e multiplicou renda (ou ele só começou a "fazer" agora, quando participou do movimento?); ou um José Genoíno, de longa carreira pública às custas do erário (quando não estava na mata do Araguaia ou dedurando os colegas guerrilheiros) e que nunca empregou ninguém que não alguns assessores?"
Com certeza eu não escolheria ele pra ser técnico da seleção. Se ele já fosse diplomata estaria escolhendo o Nick Leeson para representante da esfera privada!!! Não acho o argumento dele tão insustentável pra ele precisar apelar desse jeito, na verdade eu acho que ele estava indo bem até cair no lugar comum dos "mocinhos e vilões". Mas fazer o que, um dia ele aprende.
quarta-feira, 23 de julho de 2008
Pessoas que não reclamam: fazem!!
terça-feira, 22 de julho de 2008
quarta-feira, 16 de julho de 2008
Ainda na esfera pública.
Esse fim de semana conversei com o Pipe, a respeito de greve e esse tipo de coisa. Muitas coisas existentes na esfera privada, estão sendo implantadas nos órgãos públicos: metas institucionais, promoção por merecimento, estabilidade dos bons funcionários são coisas que aos poucos vão ganhando espaço.
Falamos também sobre os funcionários que desempenham uma função e de repente vêem a sua área de competência ser transferida para outro órgão, muitas vezes criado para isso. Analogicamente, o pipe acha que é outra "empresa" e, pensando bem, eu acho que seria uma espécie de incorporação, ou seja, o funcionário, se for para a nova empresa, não vai com todas as vantagens do antigo cargo, apesar de estar situado e poder galgar novos degrais dependendo de sua competência.
Concordamos também com vários aspectos relacionados à greve, questão em que o márcio participou ativamente da discussão. Realmente como está não dá pra ficar, até porque existem projetos de regulamentação do direito de greve desde que foi promulgada a constituição que não foram sequer apreciadas.
Apesar de saber que o Cráudio detesta o judiciário brasileiro - tendo razão na grande maioria dos argumentos - acho que pior seria se houvesse o anarquismo. Eu seria completamente contra as greves se as vantagens da esfera privada existissem na pública - metas, promoção por merecimento regulamentada, incentivos à produtividade e salários compatíveis à reponsabilidade e produtividade. Hoje respondo o seguinte se me perguntarem minha opinião: cada caso é um caso.
Como falei no sábado, generalizações são perigosas. Só não falo que "toda generalização é errada" pela contradição implícita nessa infeliz frase. Mas mesmo o liberalismo, que é um dos principais defensores da competitividade, ganhou com a "competição" das visões políticas diferentes, implementando assim o que prega.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Aaaaaaahhhh
sexta-feira, 4 de julho de 2008
Toda diferença será castigada --> a dificuldade de escapar de um clichê.
Tem uma frase em uma música que se chama Marcianos invadem a terra, com um trecho que acho dos mais marcantes: “existem muitos formatos, que só tem verniz e não tem invenção, e tudo aquilo contra o que sempre lutam, é exatamente tudo aquilo que eles são”.
Comecei o dia hoje (e terminei o de ontem) pensando nisso. Por mais tolerantes que se achem as pessoas, elas tendem a ter horror às diferenças. Desde futebol na mesa de bar até as diferenças políticas e de concepções profissionais, isso se afirma e prova ser a regra – que algumas vezes é confirmada pelas poucas exceções que surgem.
Hoje em dia a maneira pregada para se mudar as coisas é: abandone-as.
Você não está satisfeito na Igreja?
Muda para outra!!!
A outra não é legal ou o Padre / Pastor falou algo que você não gosta?
Vá para outra!!!
O(a) namorado(a) falou algo que você não concorda ou demonstrou uma falta de cultura imperdoável?
Abandone, pois a fila anda.
O serviço público é uma merda em todos os lugares em que você foi atendido?
Nunca seja um servidor público, porque não é você que vai mudar isso (graças a Deus Roberto Campos não pensava assim)
O que percebo é que se vive uma cultura do Big Brother (como já diria o Pe. Léo SCJ). Se você não gosta elimine!! É mais fácil e indolor.
Ocorre que isso leva a algumas dificuldades e dilemas éticos (devidamente eliminados pelos adeptos da cultura BBB).
Como fica a pessoa usada? Dane-se, é mais uma piranha que peguei.
Como fica o serviço público sem ninguém que realmente queira ser SERVIdoR público? Isso não é problema meu, estou muito ocupado reclamando do governo para pensar nisso.
Tenho amigos que parecem aquelas velhinhas que vão ao mesmo banco a 40 anos e a 40 anos ficam reclamando que a fila é demorada sem fazer nada. Eles reclamam demais do jogo mas não querem entrar pra jogar. Reclamam demais que o serviço público é uma porcaria, mas se acham bons demais para desperdiçar seus prestimosos talentos tentando mudar as coisas lá de dentro. Acham que as 12 horas que trabalham dentro de suas empresas particulares – que exigem metas desumanas – valem mais do que as 12 em que MUITOS do lado de cá trabalham recebendo, muitas vezes, ameaças e punições por trabalharem de forma honesta e correta. Acham um absurdo a corrupção no serviço público enquanto não vêem problema nenhum dar uma ajudinha para as coisas andarem mais rápido para agentes públicos (e assim criam uma demanda por corrupção).
Creio que as coisas têm dois lados. A ausência completa de estabilidade torna qualquer pessoa uma potencial refém da politicagem, mas a estabilidade acima de tudo é um criadouro de vagabundos. Tão difícil quanto ver um vagabundo escorado no serviço público, é ver um demitido que não cumpriu uma meta intangível (sendo que os que não foram demitidos, venderam badulaques para todos os pais, tios e amigos que conheciam). Quantas pessoas já não me falaram que para pegar empréstimo em banco foram ““““convidados”””” a comprar títulos de capitalizarão!!! Infelizmente eu não consigo aceitar que: é assim mesmo, não tem jeito.
Aliás o fator desumano da iniciativa privada é alvo de uma relação de amor e ódio, que parte dos empregados. Quando estão sofrendo as conseqüências desse fator, ele é desumano. Quando vão justificar porque são melhores do que os mortais comuns, ele é dignificador. Quando existe um fator desumano que impera no serviço público, parecem crianças com inveja do doce alheio, dizendo que o sofrimento deles é “maior mais bonito e mais gostoso”.
Quando você é criado acreditando que político = desonestidade e servidor público = vagabundo, fica difícil ir contra a maré e realizar as mudanças de lá de dentro, pois até mesmo seus amigos e muitos de seus familiares vão te acusar das mais diferentes coisas.
Mas toda mudança gera uma resistência. Até nas leis da física a regra é a estática.
Você quer ter seu defeito jogado na cara? Tente melhorar.
Se você não se veste bem e tenta mudar isso, todos vão tirar sarro e tentar achar a razão humorística para aquilo.
Se você sempre chega atrasado e resolve ser pontual, nunca as pessoas falarão tanto de como você é atrasado.
Mas isso é motivo para não mudar? De jeito nenhum!!
Lembro da minha chefe (exemplo de servidora pública, que pode dar aula para muitos monarcas do setor privado por aí no quesito competência e que conseguiu quase quintuplicar a produtividade no setor, aproveitando a competência dos funcionários que comandava) me dizendo que sempre que chegava às 07:30 da manhã para trabalhar, tinha orgulho de que as pessoas a vissem usando o crachá da instituição e assim, ajudava a destruir o estereotipo de servidor vagabundo e folgado. Da mesma forma eu me sinto quando saio às 23 daqui ou quando resisto a tentação do “Happy Hour” porque tem muito trabalho acumulado.
Trabalho demasiado aliás, causado em grande parte pelos heróis da iniciativa privada, que se desiludem com a injustiça do mundo coorporativo, ou que não vivem dias de rei da selva por três metas imbatíveis seguidas e que fazem concurso para “ficarem sossegados”. Ou também pelo fato de que os bons são convencidos pelos medíocres que o setor público não tem jeito e que o correto é ir para o privado trabalhar loucamente e nas horas vagas ficar reclamando do governo.
Assim como alguns anestesiam a consciência doando R$ 30,00 para o Criança Esperança e tecem o mantra da culpa não é minha, muitos não querem ter nada a ver com isso que está aí, e acham que a saída está na contribuição para campanha eleitoral juntamente com o famosos eu tenho um amigo que trabalha lá. A cervejinha pro guarda ou a propininha pra agilizar as coisas não tem nada a ver com a situação do Brasil, acham eles.
Muitos se menosprezam tanto, que acham que não vão poder mudar nada. Esquecem que uma grande mudança é antecedida de várias pequenas mudanças. Que você pode começar a mudar a imagem do serviço público, simplesmente atendendo o telefone de forma decente ou respondendo e esclarecendo dúvidas de forma satisfatória. Que pode conscientizar as pessoas de diversos modos, e principalmente, que pode fazer algo além de reclamar e menosprezar quem não é igual a você.
Foi o Ricardo Kotcho que tendo contato direto com o poder, viu que não existia muita diferença nas posições das pessoas e sim em seu caráter. Seguindo essa lógica, qual a diferença entre uma pessoa anti-ética de direita ou de esquerda? Ou um desonesto servidor público ou liberal? De um pedófilo sacerdote ou ateu?
Na minha opinião, nenhuma. Até porque um Advogado, Economista, Diplomata, Político ou Banqueiro quando cometem um crime, deixam de ser o que são e passam a ser bandidos, pura e simplesmente.
Os honestos e trabalhadores que ficaram e enfrentaram o conceito formado das pessoas certamente concordarão comigo: pior do que as críticas injustas é a falta de ajuda dos que, por aceitarem como verdade absoluta o clichê sobre o funcionalismo público, cruzam os braços e não fazem nada para mudar as coisas, no campo onde podem (e devem) ocorrer as mudanças.
Basicamente, tudo aquilo contra o que sempre lutam é exatamente tudo aquilo que eles são.
terça-feira, 1 de julho de 2008
Só pra constar
sexta-feira, 20 de junho de 2008
Pombas desrespeitosas!!
Quando eu era criança bastava um discreto virar de pescoço pra que elas saísse voando desesperadas com a possibilidade de morte iminente que aquele gigante de 5 anos trazia em seus pés. Tenho até a leve impressão que as penas delas ficavam suadinhas, ante a trágica possibilidade de deixarem seus ovinhos ao Léo naquele trágico e cruel mundo de então.
Mas hoje.... quanta diferença!!! Elas se adaptaram rápido ao nosso pacifismo. Muitas nem se desviam do caminho pelo qual você passa e, pior(!!!), quando voam fazem de uma forma desdenhosa e preguiçosa, que nunca passa dos 10 cm de altura e de deslocamento.
Além disso, sempre fazem questão de deixar uma marca de seu desprezo em nossos carros, de uma forma que o sinal de desafio só saia com uma boa lavagem.
Qual será o próximo passo? Vão eleger um candidato a deputado estadual? Vão continuar fazendo atentados suicidas nas turbinas de avião?
Estou aguardando!!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Leadbelly
Folk de Leadbelly empresta voz à arte vinda das penitenciárias
GUILHERME WERNECK
da Folha de S.Paulo
A atração pela música original criada dentro das prisões tem início bem antes do surgimento do rap. Um artista central para a divulgação dessa música que combina desespero e esperança é o americano Leadbelly.
Descoberto pelo folclorista John Lomax e por seu filho Alan, em 1933, em uma prisão estadual da Louisiana, Huddie "Leadbelly" Ledbetter é um dos primeiros cantores de blues a cativar um público branco, já nos anos 30.
Mais tarde, seu blues influenciou boa parte da geração de roqueiros e músicos folk dos anos 60, de Bob Dylan a Rolling Stones.
Uma das melhores compilações de canções de Leadbelly, "Take This Hammer", quinto volume da série "The Secret History of Rock & Roll", chega agora ao Brasil.
O disco reúne 26 faixas gravadas em 1940 para a RCA, em dois grupos de canções. O primeiro compila faixas em que o cantor é acompanhado pelo grupo vocal Golden Gate Jubilee Quartet. O interessante do encontro é a contradição entre o cantor marginal e um grupo de relativo sucesso, que se apresentava de smoking para platéias brancas. Mas o casamento dos dois é sublime e produz uma das melhores gravações do clássico "Midnight Special".
O segundo grupo de canções reúne gravações solo do cantor, acompanhado somente por seu violão. São folk blues de Leadbelly e canções tradicionais, em interpretações antológicas.
Remasterizado com capricho, o álbum é essencial para quem ama o blues e o folk.
Felipe, suas censuras e ameaças!!
O senhor Felipe Chad está cersurando meus comentários no Blog dele, com um papinho fraquíssimo de que "não sabe aceitar os comentários".
Mas é até bom, pois isso só confirma a certeza que guardo de que ele tem medo do debate. Logo uma
Aliás, gostaria de deixar claro para ele que não vou me curvar diante das ameças que ele tem me mandado por e-mail. Abaixo vocês verão a foto que ele tirou para me ameaçar, fazendo um sinal de gangster do rap que significa:
"eu vou te matar se você continuar me denunciando dessa maneira tão abrangente e sincera. ps: eu confesso, gosto de homens mesmo, e daí?"
Foto-ameaça em que felipe faz um sinal gangster muito peculiar de sua gangue em San Francisco/EUA
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Mara Maravilha, a abortista do capeta!!!
E ela ainda cobrou R$ 50.000,00 para contar mais segredos, ou seja, assassinar uma pessoa nem foi o erro que considera mais relevante. Se a mãe dela tivesse abortado eu não teria que ler tanta besteira.
Dedinhos!! Anta!!
Tinha dois anos e meio, cabelos cacheados loiros, olhos azuis. Olavo Bilac diria que era uma boneca. Foi quando a Cíntia, a mãe, minha cunhada, casada com o Moreno, irmão da Luciana De Francesco, resolveu cortar um pouco daquele cabelo. Pegou uma enorme tesoura que apavorou a indefesa criança.
A Aninha, aterrorizada, sai correndo pela casa e a mãe atrás, com a tesoura. Depois, com muito jeito, foi explicando.
- Não dói, filhinha. São só dois dedinhos, prometo.
A menina, chorando, abre as mãozinhas trêmulas, olha para os dedinhos:
- Quais?
Fiz uma besteira qualquer e ele, com sete anos:
- Pai você é uma anta!
Fiquei olhando praquele pirralho.
- Ah, é? E filho de anta, o que é?
Pensou dois segundos e respondeu:
- Antonio!
quinta-feira, 12 de junho de 2008
Corinthians Vice, depois de cantar vitória.
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Achem as criancinhas!!
Então proporei que nas contas de energia elétrica, cartazes e propagandas de TV exista também uma hierarquia para atender a demanda.
Crianças fugitivas seriam equivalentes aos tabagistas, ou seja, ficariam lá na rabeira da fila. Se fugiu, certamente foi de algo; dá o espaço pra uma mãe mais desesperada.
As mais novas teriam priodirade, porque crescem rápido e tem mais dificuldade de se virar sozinhas e lembrar de detalhes.
As criancinhas feias também teriam prioridade, porque as pessoas tem má vontade com as crianças feias e certamente o reencontro com as famílias deve demorar mais.
Vivo olhando na conta da CEB as criancinhas pra ver se acho uma. O detalhe que mais me chama atenção é que elas são azuis ou pretas e brancas, ou seja, fáceis de se identificar.
Fica aí o recado: sempre que ver uma criança azul na rua, chame a polícia porque com certeza ela é desaparecida e já foi impressa na conta de Luz!!
terça-feira, 27 de maio de 2008
Esmolinha na rua porcaria nenhuma!!!
Cálculo simples:
Assumindo que o sinal, em média, fica aberto 2 (dois) minutos e fechado 1 (um) minuto.
Adimitindo que ele ganha R$ 1,00 (um real) por sinal fechado: (pra ser modesto, pq eles ganham bem mais)
1/3 de cada hora se constitui de sinal fechado pre eles aplicarem o golpe. Cara de coitado feita ele vão pegando seus reais e acumulam uns R$ 20,00 por hora no mínimo. Se """"""trabalharem""'""" como um ser humano mediano, ou seja: 8 horas faturam 160 pilas por dia. Multiplica isso por 22 (dias úteis) --> R$ 3.520,00 por mês sem impostoooooooooooooooooooooooooooooo, traduzindo: três mutherfucker mil mutherfucka quinhentos e vinte mutherfucka reais por mês limpinhos pra essa galera ir no motel 5 estrelas mais próximo todo dia e fazer mais filhos pidões e incrementar o negócio!!
Quer dar dinheiro pra vagabundo ainda?? Você que sabe, mas escolha com conhecimento de causa.
Peninha eu tenho é de mim!!!
terça-feira, 20 de maio de 2008
Resposta à aristocracia.
terça-feira, 25 de março de 2008
Yoñlu – Yoñlu – Yoñlu – Yoñlu – Yoñlu – Yoñlu – Yoñlu – Yoñlu – Yoñlu
Um dos fatos que mais me fizeram questionar o porque das coisas, foi o suicídio desse menino: Vinícius Gageiro Marques.
Li a reportagem na Rolling Stone Brasil (ao contrário do que um amigo meu diz, a revista é ótima, pode comprar sem medo), sobre o cara que tinha “tudo” na vida – família boa, colégio ótimo, popularidade, dinheiro, cultura, beleza... – e por conta de um quadro depressivo se matou. Não sei se o que me impressionou mais foi a aparente falta de motivo lógico ou a “calma e sensatez” que ele demonstrou ao executar o plano. Olha esse trecho da época:
Segundo essa reportagem, Vinícius criou uma fantasia para enganar os pais: a de um adolescente “normal”. Disse a eles que queria fazer um churrasco para os amigos, que estava interessado numa “guria”, que preferia não ter os pais por perto. Dias antes, pediu ingresso para um show que aconteceria depois de sua morte, iniciou um tratamento de pele, foi ao supermercado comprar a carne. Simulou um futuro onde não pretendia estar.
O mais irônico foi que, coincidência ou não, o método que ele usou pra se matar se chama “berbecue”, que em inglês quer dizer “churrasco”. Tinha tanto senso de humor, que até em sua morte fez uma piadinha. Piadinhas essas que eram muito populares entre seus colegas da escola, que até fizeram uma comunidade no orkut para ele.
Um dos principais dramas existenciais também acontecia com ele: A menina linda e popular intangível. Ela se chamava Luana, e, para ele – pelo que entendi –, era uma daquelas meninas que são nossas amigas por medo de declaração da nossa parte. O famoso, “ter esperança é melhor do que se decepcionar”, onde a vida de um adolescente se torna um infindável inferno feito de tentativas frustradas de declaração.
Mas sinceramente, o que eu acho (deixando claro que essa é apenas minha opinião, podendo ela não ter qualquer vínculo com a verdade), é que foi a depressão que o matou. Depois de ler o excelente livro “o demônio do meio dia”, e também de ter passado por uma experiência terrível com a síndrome do pânico, sei bem o que as pessoas sofrem em situação parecida. A felicidade no meu caso, foi a força que encontrei em Deus, ao que me parece, ele não tinha uma religiosidade desenvolvida.
O que me impressionou também foi a qualidade da música desse menino de 16 anos, e o potencial perdido para esse monstro que se chama depressão. Tem um espaço dentro da gente, que só Deus ocupa. Suponho o desespero que ele sentiu, quando descobriu que a felicidade não estava no sucesso de suas músicas na internet (tocadas até em festas na Inglaterra), na paixão adolescente, na popularidade ou em coisas do tipo.
Todos nós temos uma curiosidade a respeito da morte, que nos levam a olhar as marcas deixadas pelos que já se foram. Eu vi o diálogo que ele teve antes de morrer, consultando a respeito do suicídio e, o que me fez mais mal, a foto que ele postou das duas churrasqueiras acesas que colocou no banheiro de sua casa, para perguntar se “estava certo daquele jeito”.
Agora são dois Vinícius que nunca conheci pra ter saudade: o poetinha e o yoñlu. Aquele ao som de suas poesias. Esse ao som de Estrela, Luana e outras que me deixam saudoso da turma 303 do Colégio Rosário de Porto Alegre, mesmo não tendo estudado lá.
Baixe estrela aqui, e veja do que estou falando.
Carrossel
E pra quem está boiando, estou falando da melhor novela de todos os tempos junto com renascer: Carrossel.
Boa parte do meu subconsciente (porque o cérebro tava mesmo é no trabalho), ficou pensando nesse personagem quase relegado da novela. O cara era estudioso, educado, falava com todo mundo da sala, tinha uma casa bacana. Com certeza deu uns pegas na Mª Joaquina quando a inevitável puberdade chegou. Aliás estou seriamente pensando em fazer uma estória: Carrossel: uma década e meia depois!! Onde eu conto o que aconteceu com as pessoas.
Para adiantar já vou dar o destino de alguns:
- Firmino: Morreu e não foi substituído por ninguém. A escola agora trabalha com uma firma terceirizada, que para não dar chance aos funcionário (tb terceirizados) se apegarem as crianças, os trocam mensalmente.
- Jaime Palilo - Após uma grande briga e decepção com seu pai, Jaime foge de casa e vira Camelô. Como só tem dinheiro pra comer besteira, alem de gordo fica cheio de espinhas e com a cara toda esburacada. Tenta fazer chantagem emocional com os membros da patrulha salvadora, mas o único que lhe estende a mão é Jorge, que após assumir sua homossexualidade, também assume seu amor por Jaime.
- Mário - Não desenvolvi a história ainda, mas a única coisa que fiquei sabendo é que ele fica mais pobre e acaba tendo que dar o Rabito (HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA, foi mal, mas não consegui evitar o trocadilho com o cachorro mascote da patrulha salvadora).
Aguardem mais: CARROSSEL: 15 ANOS DEPOIS!
segunda-feira, 24 de março de 2008
Dá-lhe Schummy!!
A história é real: Michael Schumacher dirigia seu carro de passeio às vésperas do GP da Europa quando resolveu, a 80 km/h, trocar a estação do rádio. Não percebeu que o trânsito havia parado e acertou em cheio a traseira de um caminhão --acidente, por sorte, que não machucou ninguém.
Ao descer da cabine e ver o famoso piloto, o caminhoneiro, surpreso, apenas pediu um autógrafo. E acrescentou que iria pintar uma inscrição em seu pára-choque abalroado: "Schumacher bateu aqui."
Duvida? Clica aqui.
quinta-feira, 20 de março de 2008
O que o Lula está fazendo com o Brasil
"Mas a pior conseqüência desse auxílio é que ele paralisa a auto-iniciativa e encoraja uma verdadeira mentalidade de mendicância tanto entre os poderosos quanto entre os impotentes. Todos esperam uma força externa para resolver o problema; todos estão esperando que chova esmolas sobre as suas cabeças em uma espécie de "culto aos cargueiros" moderno. Há alguns anos, fui abordado por um prefeito de uma pequena cidade moçambicana que me entregou uma lista e exigiu: "Preciso de cinco caminhões, um trator de esteira e algumas toneladas de cimento". Tal atitude é produzida pelo bom samaritanismo, e pode ser observada em todos os estratos da sociedade, das crianças de rua aos presidentes. Paradoxalmente, ela é reforçada por medidas de sucesso. Um padre em Mathare, uma favela de Nairóbi, contou-me uma história típica. Depois que a organização filantrópica da sua igreja recebeu água encanada e teve torneiras instaladas, um velho reclamou: "Mas quem vai me pagar quando eu carregar os baldes cheios d'água de volta para o meu barraco?"
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008
Chet
John Vinocur
Há vinte anos, quando Chet Baker caiu para sua morte da janela de um quarto de hotel em Amsterdã, iniciou-se uma pós-vida que, em termos de sórdida e lúgubre, quase se compara à coisa real.As gravações de solos desanimados parecem ter sido gravadas em microfones de R$ 30 e vendidas como lembranças da decadência de Chet Baker, lascas autenticadas do caixão do trompetista viciado.O macabro atrapalhou o sentimento. A polícia determinou que a morte de Baker fora um acidente, mas não deu explicação definitiva para sua queda. Então, um produtor de televisão holandês trouxe uma equipe de sensitivos ao hotel para sentir a verdadeira história. De olhos fechados e mão na testa, o mundo do além enviou mensagens de violência, de briga e de uma mulher.Se você gostava da música de Baker, talvez risse ou vomitasse.Foram os excessos deprimentes, em vez de seu talento, que quase sempre dominaram a história de Chet.Como jovem músico de talentos melódicos excepcionais, sua beleza deprimida e voz levemente insinuante o tornaram famoso. Anos mais tarde, quando se aprofundou no instrumento e ficou famoso por suas tempestades de lirismo e emoção, o que ficou foi seu rosto destruído pelo vício, sua prisão, sua dentadura que caía, sua tendência à destruição vagando pelo que restava dos clubes de jazz da Europa.Vinte anos depois de sua morte, no dia 13 de maio de 1988, aos 58 anos, pode-se dizer que basta. Este espaço quinzenal, que é sobre a apreciação plena dos prazeres melancólicos defende que existe um CD duplo e um DVD de Chet Baker brilhantes o suficiente para abafar as histórias aberrantes.O álbum com um quarteto chama-se "Chet Baker in Tokyo", e o DVD, contendo duas faixas adicionais: "Chet Baker: The Complete Tokyo Concert".O material foi gravado ao vivo em junho de 1987, cerca de onze meses antes sua morte.A apresentação impressiona porque envolve, no nível mais alto, o que as pessoas disseram que Chet sabia fazer - tocar baladas com eloqüência quase dolorosa, poética - e o que muitos disseram que ele não poderia: tocar forte até fazer o trompete soar sua essência.Isso significava, usando a frase de Art Farmer, um contemporâneo que quase desprezava Baker, "tocar como se estivesse reunindo as tropas".Em "Four", uma canção de Miles Davis, ou em "Arborway", do músico brasileiro Rique Pantoja, Baker, entrando e saindo sem esforço do tempo duplo, toca frases de crescente intensidade e originalidade que o retratam como um corajoso músico de bop.Em "Almost Blue", de Elvis Costello, Baker mostra seu desejo de segurar-se à melodia quase como se estivesse lendo uma pauta musical. Com seu som e ritmo, a faixa demonstra o que Charlie Parker chamou de aquela forma de tocar "doce, suave e ainda assim direta e honesta daquele gatinho branco".Em "My Funny Valetine", a marca de Baker e sua melhor música, a emoção e o veludo estão presentes em breve vocal, mas também estão trompetes fortes e agressivos, em contraste.Não é o chamado às tropas, mas é jazz em toda sua força. É Baker com duas vozes super-impostas. É como se Chet, colocando de lado os anos de destruição, dissesse: este é o músico que sou.O concerto de Tóquio me fascinou e emocionou como quando Miles Davis, em sua decadência, tocou "Time After Time", ou como Stan Getz, não muito antes de sua morte, fez nos álbuns "Serenity" e "Anniversary" com Kenny Barron.São desempenhos de remissão musical. São desempenhos de tamanha qualidade e sinceridade que dão uma sensação de contentamento e completude.Como isso aconteceu com Baker, que nunca derrotou (ou de fato combateu) seu vício?Perguntei sobre a sessão tanto a Harold Danko, pianista de Chet e hoje diretor do departamento de estudos de jazz da Escola de Música Eastman em Rochester, Nova York, e a Hein Van de Geyn, excelente músico holandês que era baixista de Baker na época.Dank, que tocou solos e acompanhamentos soberbos, disse que o bom desempenho teve a ver com a sensação de união da banda e com a confiança e conforto que Baker sentia com ela, em vez das sessões de ritmo usuais, de músicos desconhecidos locais.Assim, o resultado ficou a quilômetros de distância das sessões de gravação nas quais o produtor encomendava um disco, alguém escutava Sinatra e escrevia as letras para Chet cantar dez minutos depois. Ou uma gravação encomendada de dois lados de 50 minutos em que Baker olhava para o relógio e parava no meio do coro porque já estava em 103 minutos.Também é fato - e não há como fugir - que, durante as três semanas em que Baker excursionou pelo Japão, ele estava tomando metadona, por respeito às leis rigorosas do Japão contra narcóticos e a dificuldade de obter heroína.Eu assisti a uma parte do concerto em DVD com Van de Geyn em sua casa em um canal em Dordrecht, perto de Roterdã. Enquanto Baker tocava linhas longas e fluentes, e continuava sem parar, Van de Geyn sorria e abria os braços ao máximo.A música era imensa."O Japão foi algo completamente diferente", disse ele. "Estava corado. Ele de fato comia. Ele bebeu um pouco de conhaque. Estava falante. Estava na melhor forma que jamais o vi."Para Danko, Baker viu-se por uma vez tocando para pessoas que não estavam esperando secretamente que errasse. "Era algo fresco, que fluía sempre."Não havia julgamentos morais de assistentes sociais. Um músico lendário maravilhoso, na maior parte da vida miserável, se recompôs para um momento final não muito conhecido que está vivo e brilhante.Baker, é claro, era honesto consigo mesmo. No aeroporto antes de deixar Tóquio, segundo contam, Peter Hujits, gerente de estrada do quarteto, vibrava com a turnê e seus resultados. Chet respondeu-lhe que mal podia esperar "para voltar para Paris e ficar louco".Eu perguntei a Van de Geyn sobre isso. "Soa absolutamente verdadeiro", disse ele. Tradução: Deborah Weinberg
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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008
Vovó Ondina
NO ÚLTIMO DIA 30 de agosto...
...Os Paralamas promoveram um evento muito especial: um show de despedida do apartamento da lendária Vovó Ondina, que vai ser vendido.
Vovó Ondina foi a maior incentivadora dos Paralamas em seus primeiros dias.
Como todo mundo sabe, era nesse apartamento em Copacabana, no fim da rua onde os pais do Herbert também moravam, que rolavam os ensaios no início da banda, nos fins de semana, sempre com a Vovó Ondina segurando a onda dos vizinhos incomodados com o barulho... Tocávamos num quarto de fundo do prédio, mas sem isolamento nenhum. Era um zoêira considerável. Na real, pobre de quem queria descansar no sábado e domingo de tarde... Ela conseguia dispensar até a polícia, que chegava depois das reclamações dos vizinhos. Quando os guardas viam aquela velhinha simpática dizendo que o som alto não incomodava a ela, ficavam sem a menor "moral" e os ensaios continuavam (obs: claro que antes das oito da noite, já tinha terminado tudo...). Até fins de 84, ensaiávamos lá neste quarto, depois que colocamos um praticável para a bateria e umas cortinas nas paredes para abafar o volume. Mesmo assim, só podíamos ensaiar até a hora do Jornal Nacional... Nas sextas, rolava um jantar de família, sempre lembrado pelas pizzas e sorvete... Bons tempos da junky food...
Por tudo isso, dá pra imaginar a carga de emoção que rolou neste "show de despedida", pois o ap da Vovó foi enfim "desativado" e vai ser vendido pela família, depois que ela nos deixou em 1999.
Foram convidados parentes e amigos mais chegados para o evento, reunindo uma platéia numerosa, compactada nas dependências do agora "famoso" ap...
Chegava a lembrar os ensaios de antigamente, só que desta vez, em grande estílo. Na ampla sala do ap, colocamos nossos instrumentos e tocamos por mais de 3 horas seguidas! Começamos às 7 e paramos às 10. A "seleta" platéia se emocionava a cada música, certas de estarem presenciando algo especial... Tocamos de tudo: "My Way" na versão do Sid Vicious, Clash, Police, Stray Cats, Led Zep, Who, Hendrix, Cream, Paralamas pré-cambriano ( Pingüins, Patrulha Noturna, Encruzilhada, Rodei de Novo), etc...
Para nossa surpresa, a vizinhança "anônima" - que incluia prédios vizinhos e do outro lado da rua, desta vez não reclamou. Muito pelo contrário: entre uma múscica e outra, os "anônimos" se "mostravam", batendo palmas, gritando e assoviando pedindo mais!
Anônimo também foi quem acabou chamando a polícia mais uma vez... Da janela da sala, convidados avisavam que uma viatura da polícia estava lá em baixo. Suspense! Afinal, desta vez Vovó Ondina não estava lá para nos acobertar... De qualquer forma, já era perto das 10 da noite e estavamos encerrando o showzinho, para desgosto da maioria da vizinhança que parecia estar adorando tudo e pedindo mais!
Num gesto de extrema consideração, colocamos a caixa de som do microfone do Herbert para fora da janela. Ele fez um pequeno e emocionante discurso, avisando do fim do "barulho", explicando o que estava acontecendo e agradecendo pela compreensão de todos. As palavras de Herbert ecoaram pelas ruas de Copacabana, subiram pelos prédios até chegar lá no céu, onde Vovó Ondina devia estar vibrando com o maior de todos os ensaios que já rolaram na sua casa... VALEU VOVÓ!!!!!!!
Quanto aos guardas, nos disseram que eles ficaram de voltar mais tarde, quando souberam que se tratavam d'Os Paralamas fazendo um showzinho...
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008
Cai mais um argumento Claudiano
Veja tudo aqui.