quarta-feira, 23 de julho de 2008

Pessoas que não reclamam: fazem!!

As 4 pessoas que acompanham este humilde blog devem estar lembradas das colocações que fiz sobre as diferenas entre as iniciativas públicas e privadas bem como seus limites. Estava lendo um artigo muito bom no site do Momimento Brasil Competitivo e fiquei aliviado quando vi que gente do quilate do Jorge Gerdau dispensou a choradeira sobre o estado injusto e fez algo que poucos fizeram - agiram com a proposta de melhorar.
O cara criou um movimento com o intuito de implantar no estado as boas coisas da iniciativa privada. Só o nome MOVIMENTO já revela muita coisa, principalmente quando este verbo excede a ação da língua. É só ver a definição do 6º Congresso deles para perceber que ainda existe gente que sabe que o bem comum reflete no bem individual e que a ação é muito mais efetiva sozinha do que acompanhada do prefixo "reclam".

Eu já era fã do cara, agora fiquei ainda mais. Pra ficar perfeito e eu saber que vai dar certo só falta os pessimistas começarem a falar que isso não vai adiantar nada!!! Aí é certeza :-)
Abaixo: Uma das reclamonas profissionais preocupadas com seu futuro filho.

2 comentários:

Anônimo disse...

Poxa, mas essa idéia de "não reclame, faça" que os professores ativistas nos ensinaram no segundo grau não é p'ra todos os casos, não é?

Talvez o poder de um Jorge Gerdau em influenciar a esfera pública seja muito maior do que alguns bêbados conversando sobre política...

Fica a pergunta: quem contribui mais para o bem público, o mega-empresário Jorge Gerdau que, buscando o enriquecimento próprio, empregou gente e multiplicou renda (ou ele só começou a "fazer" agora, quando participou do movimento?); ou um José Genoíno, de longa carreira pública às custas do erário (quando não estava na mata do Araguaia ou dedurando os colegas guerrilheiros) e que nunca empregou ninguém que não alguns assessores?

Ou, o que deu mais certo no mundo: os ricos fazendeiros americanos que, reclamões que só eles, derrubaram um sistema de privilégios estatais e buscaram a "mão invisível" da auto-regulação, preconceituosos quanto ao Estado; ou os queridos jacobinos franceses que, tendo certeza de sua capacidade de melhorar o seu país por intermédio do Estado, levaram a França à Grande Terreur?

Escrevo isso para lembrar dos pequenos detalhes que costumam sabotar os resultados de receitas simpáticas como o "não reclame, faça".

Afinal, essa é uma daquelas receitas impossíveis de serem cumpridas. Devem agora os empresários indispostos com a sanha arrecadatória do governo ou os privilégios dos servidores largar seus negócios e começar a prestar concursos?

Esse seu foi um argumento sofista. :)

Anônimo disse...

http://veja.abril.com.br/idade/testes/politicometro/politicometro.html