quarta-feira, 16 de junho de 2010

Como tirar o som de vuvuzelas!

Dica da Superinteressante:

Não aguenta mais ouvir as cornetas africanas? Tem solução. Entre no menu de configuração de áudio da sua televisão, vá até o equalizador gráfico (muitas das TVs fabricadas nos últimos 3 anos têm esse recurso) e abaixe completamente a frequência de 300 Hz. Isso ajudará a cancelar os sons da vuvuzela – cuja frequência é de 235 Hz. Esse ajuste deverá resolver o zumbido, ou pelo menos reduzi-lo um pouco. Bom jogo and save the Galvão birds!

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Bizarro



Não sei porque, mas lembrei agora da versão rap que a dercy gonsalves fez pra rock das aranhas do raul seixas. Foi a coisa mais macabra que eu já vi alguém fazendo na vida (e olha que eu conheço o cara que "namorava" com uma cabrita)

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Che por ele mesmo!

Até que enfim um pouco de coerência:

Ricky Martin será Che Guevara em musical na Broadway

Chimamanda Adichie: O perigo da história única!

Ótima dica do Juca!! Obrigatório!!!!

Jabulani



Eu achava que á tinha visto tudo que há de feio no que diz respeito a nomes. Mas o nome dessa bola da copa é dos mais feios de todos os tempos. JABULANI!!

terça-feira, 8 de junho de 2010

Mulher com problema!!



Escrito antigo do Jardel Seba, que resgatei do blog antigo!!

Mulheres & Problemas

Uma tira histórica dos Skrotinhos, do Angeli. Os dois personagens entravam no bar e chegavam junto de uma morenaça encostada no balcão: "E aí, gatinha, vai rolar?" No que a moça respondia, com o semblante meio fechado: "Sei lá, cara, eu estou com um problema... eu estou super com problema!" Um virava para o outro e dizia: "Vamos embora, eu odeio mulher com problema!"

A mulher com problema é uma conhecida instituição social. Problema todo mundo tem. Mas a mulher com problema é alguém que transcende a esse fato. Um ser atormentado por natureza, sempre sob tensão, com a nuvem negra acima dos ombros. É aquela que aproveita qualquer situação para fazer um tratado filosófico a respeito de algo que a atormenta no universo. Ela leva tudo a sério demais, inclusive a si própria. Há sempre algo maior, mais importante, a vida nunca pode ser simples. É aquela que tem sempre uma questão a dissecar, uma missão a concretizar, um papo meio cabeça para engatar nas piores horas. A que, quando tropeça, teoriza que o mundo conspira contra ela pelo fato de ser mulher, independente e bem resolvida, e que a sociedade machista e hipócrita é responsável pela pedra solta no chão. É aquela para quem você diz "adorei o filme" e ela responde "não, cara, essas megaproduções hollywoodianas trazem à tona uma falsa realidade, uma coisa alienante". Para quem você diz "o almoço estava bom" e ela diz "o homem vê a mulher como uma mera cozinheira por uma questão cultural que atravessa séculos...". Para quem você diz "e aí, tá rolando?" e ela responde "a questão não é essa, meu corpo precisa ser entendido como uma extensão da minha alma...". Não adianta; haja o que houver, ela tem um problema. A mulher com problema sofre de uma incurável falta de senso de humor, acima de tudo.

Há muito tempo, quando eu era adolescente, as mulheres com problema, todas, sonhavam em ser atriz. Era a maldição da Maria Mariana: bastava alguém chegar perto para a mocinha no Baixo Gávea afirmar: "Eu sou atriz", "Estou ensaiando uma peça", "Faço um trabalho de expressão corporal". A MM passou, o trauma não; até hoje sinto um certo pânico ao perguntar para uma moça o que ela faz da vida.

Fato é que, de alguns anos para cá, as mulheres com problema deixaram o curso do Teatro Tablado e invadiram a música pop. Basta olhar em volta. Para ser uma cantora bem sucedida, não basta que a moça cante bem, seja bonitinha, trabalhe com bons arranjos, toque algum instrumento, tenha carisma; ela precisa ser uma mulher com problema. A Alanis Morissete talvez seja um exemplo óbvio demais, quase caricato, mas que funciona: a moça é apresentável, canta razoavelmente, tem a mínima noção do que está fazendo, mas nada disso importa muito, no fim das contas. Se ela mudar de banda, ninguém nota. Se ela cantar num tom mais grave, talvez só os fãs mais dedicados se incomodem. Se adotar uma postura mais enérgica no palco, pouca diferença fará. Mas se ela parar de resmungar contra ex-namorados, você a reconhece? Se o mundo subitamente passar a ser bom com ela, é ela ainda? Este não é um caso isolado. O lado feminino da música pop virou uma grande Vila Madalena: ora elas divagam sobre o mundo que conspira contra elas, ora elas resmungam contra os homens – aquele jeitão meio Marie Claire de ser.

Ache o show secreto!

Peraí, esse show não era pra ser secreto?