quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Discordar não é teimar, refletir não é dizer não.

Uma coisa é fato: muita gente me acha chato.

Como não aceito as coisas automaticamente e refuto o que não gosto (atualmente falsidade é chamada de boa educação), sou tido como "do contra".

- Não gosto de piercing, até porque anzol pra mim só em peixe;
- odeio tatuagens, se eu quiser me rotular eu vou a uma festa a fantasia vestido de lata de ervilha;
- acho boates barulhentas, fedorentas e com "filas exibicionistas" (pro frequentador de boate, fila representa o status da casa - ficar numa fila 40 minutos não é um desrespeito, e sim quer dizer que a casa "tá bombando");
- Acho que o Obama não é o novo salvador do mundo e não acho que por pensar isso eu seja racista;
- Carro pra mim é um meio de transporte, e não a razão do meu viver;
- Não entendo como as pessoas podem tacar pedra em alguém que está usando o que elas mesmas estavam usando a menos de um ano antes e ainda contar vantagem, porque afinal de contas "estão na moda".
- Acho que o sentido de um relacionamento é constituir uma família dentro de um casamento (estão aí a bíblia e a constituição que me apoiam) e me sinto honrado quando os moderninhos me chamam de retrógrado;

As pessoas têm a tendência de se revoltar com o que é diferente, até porque isso no fundo tira aquela certeza de que estão totalmente certas e são as donas da razão. Eu sei que não sou, por isso chamo minhas posições de opiniões e não de verdades. 
Mas tá difícil achar alguém que me convença do contrário - os argumentos do estilo: "porque sim" ou "porque todo mundo acha isso" não são os melhores pra me convencer.

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