sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Sonhando

Quando sonho me sinto um escritor. Aquilo tudo que está lá, veio de mim: o local, as pessoas, os carros, as flores, os cachorros. Geralmente eu sou eu (como já diria Fernando Sabino, por quem sou completamente apaixonado, no sentido não-homossexual da coisa), mas às vezes eu sou mais do que eu (Olha o Fernandão aí de novo). É meio estranho ser mais de uma pessoa, mas com o passar do tempo você vai aceitando isso com naturalidade (no mundo dos sonhos, que incrivelmente e nesse sentido, também pode presenciar pesadelos).

Digo que me sinto como sendo um escritor porque não faço a mínima idéia do que vai acontecer no sonho. Evito sonhar com coisas muito boas também: meu cérebro é estraga prazeres – me acorda na melhor parte). Já tentei escrever um romance (só pra mim naturalmente, o mundo na merece aturar minhas pretensões) e posso adiantar uma coisa: é horrível não poder controlar os personagens. Geralmente aquela personagem safada, que você tenta fazer desaparecer a todo custo, é quem mais se destaca. E o “pobrezinho sofredor”???? To fora, síndrome de Cirilo não é comigo. É triste também, ver a falta de dignidade do “herói” da história: Larga essa mulher rapaz, só está te cozinhando!! Infelizmente no final ela se apaixona por ele e ele perdoa (imperdoável). Na verdade gosto de clichês, porque tentar fugir deles:

1 – Ou é um clichê.

2 – Ou é uma forçada de barra tão grande, que seria preferível o clichê.

Bem, pra usar um clichê: Fui!!!

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