sexta-feira, 7 de maio de 2010

Erros são erros!



Existiu um tempo em que tudo era muito simples pra mim. As coisas eram claras (ou escuras) e fáceis (ou impossíveis). O difícil foi surgindo com o tempo, e a base de muitas porradas da vida, a compreensão de que o mundo não era tão simples como eu pensava.
Cada nuance trazia uma série de possibilidades e cada punhado de possibilidades exigia uma escolha. Se eu estivesse em uma autobiografia que joga para o povo, diria que as escolhas que fiz foram as melhores possíveis e que sempre tentei dar o meu máximo, mas isso se trataria da mais pura autoindulgência (<-- vale uma dúvida sobre a nova gramática). A verdade é: fiz muita coisa de que me arrependo e devo desculpas a algumas pessoas.
Não é o caso de sair chorando na rua ou roubar os antidepressivos da farmácia, mas me irrita demais aquelas pessoas que dizem que não se arrependem de nada. Se o tempo voltasse elas fariam exatamente a mesma coisa? Magoariam exatamente as mesmas pessoas do mesmo jeito? Deixariam se machucar da mesma maneira?
Não se pode dar méritos aos erros por causa do aprendizado que temos com eles. Isso seria arrogante!

Um comentário:

Claudio Chad disse...

"regrets, i had a few", até Sinatra cantava isso.

Todo mundo se arepende, mas o importante é isso, meu amigo: my way.

Abraço