Acima: Craudio torcendo pro Corinthians em algum lugar do mundo!! Um dos caras mais sensacionais que eu conheço, e sem dúvida o que mais me fez dar risada, é o Craudio.
Ele era o irmão (que não gostava de mim) do cara que me detestava, mas, como diz o Helião – só o amor constrói(!!) e com o tempo passou a ser um irmão meu.
Histórias dele tem um monte pra contar: a da bailarina, a do papagaio em “amor estranho amor”, a do que ele falava que era mudo pras mulheres, a dele indignado com o corte de cabelo dos transeuntes, a da guerra de armas com o cara no trânsito... e por aí vai.
Fora que foi um dos caras que mais me fez rezar na vida: não só pelos nossos papos sobre fé, mas também pelo fato de ter feito questão de ir com a camisa do Corinthians ““““““escondida”””””””” embaixo de uma camiseta, no meio da torcida do Goiás, na chamada final de 2005!! Sua alegria com o título era tão grande, que eu fiz questão de colocar a faixa de campeão (e não me importo nem um pouco, porque, como ele mesmo diz, sou adepto do futebol ecumênico).
Também me lembro da grande queima de faixas comunistas, com direito a explosões e efeitos técnicos, que foi humoristicamente reprimida pelo Pipe quando os vizinhos reclamaram.
Não importa o quanto a gente fique tempos sem se ver, quando nos encontramos é aquela festa, que só não é maior do que o número de vezes que prometemos tomar um chopps (e não fomos).
Integrante de uma família classe “A”, daquelas em que não se consegue ter ressalvas com ninguém, Craudinho é uma daquelas pessoas que vou procurar no céu depois de “embarcar”, pra passar a eternidade rindo e falando sério – não necessariamente nessa mesma ordem.
Acima: Craudio vestido de Noé, achando que o Pipe é um herege
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