Tem uma piada - daquelas que a gente acha sem graça, porém interessante -, que me deu o que pensar:
Um homem estava a colocar flores na campa de um parente quando, ao seu lado, na campa vizinha, um chinês colocou um prato de arroz.
Voltando-se para ele o homem perguntou:
- Você acredita que o defunto comerá o arroz?
- Sim! – respondeu o chinês…- E virá quando o seu familiar defunto vier cheirar as suas flores...
Temos uma mania besta de achar sempre que estamos certos. Seja culturalmente – desprezando as culturas antigas ou diferentes –, seja religiosamente – “provando” que os outros já estão condenados –, seja politicamente, ideologicamente, (insira aqui o nome desejado)mente.....
Eu já tive essa mania por muito tempo, e até hoje pago por ela. Muitas pessoas me congelaram no tempo e acham que eu sou um radical, moralista e insensível. Nada que eu possa reclamar muito, já que elas apenas estão fazendo o que eu fazia antes: se tornaram ““““donas”””” da razão.
Meus princípios não são donos de mim, eu é que sou dono deles! Não tenho problema algum em mudar de opinião, mas exijo algo muito simples: argumentos!
Quem muda conforme o vento é pipa, e se moda fosse bom não duraria um ano só. Não podemos ser imutáveis, mas deve haver razão que justifique a mudança. Como já diria o papa Bento XVI “a razão purifica a fé”.
Um exemplo disso é religioso: admiro muito mais um umbandista convicto, um budista formado ou um Kardecista estudioso do que um ““““católico”””” desinformado, que acha que as coisas são desse jeito “porque são melhores pra mim” ou “estão erradas porque eu não concordo”. A razão é simples: a própria Bíblia diz que não se serve a dois senhores adequadamente e decreta que as pessoas têm que ser frias ou quentes, pois se são mornas devem ser vomitadas.
Se pudesse escolher minha maior qualidade, minha mais preciosa carta na manga, essa seria a minha consciência de que sou ignorante, imperfeito e extremamente falível perante as coisas da vida e de Deus e que sempre tenho mais a aprender.
Confesso que as vezes sou chato, porque, de coração, gostaria de entender as contradições humanas – tanto as minhas como as dos outros.
Quero entender porque algumas pessoas que não gostam de jiló - porque é amargo -, adoram cerveja.
Quero entender porque algumas mulheres de estilo zombam da padronização dos adolescentes, mas pagam rios de dinheiro para fazer propaganda de grifes famosas através de suas bolsas.
Quero entender porque as pessoas que vibram com a morte e tortura de presidiários, ficam tão surpresas quando sofrem a ação de algum deles nas ruas.
Quero entender porque as pessoas que riem dos costumes de tribos indígenas, colocam substâncias que mudam a cor dos cabelos, colocam pedaços de metal nas orelhas e narizes, rasgam a pele com agulhas e tinta para marcarem desenhos permaneentes no corpo e põem substâncias vermelhas nas bocas.
Um homem estava a colocar flores na campa de um parente quando, ao seu lado, na campa vizinha, um chinês colocou um prato de arroz.
Voltando-se para ele o homem perguntou:
- Você acredita que o defunto comerá o arroz?
- Sim! – respondeu o chinês…- E virá quando o seu familiar defunto vier cheirar as suas flores...
Temos uma mania besta de achar sempre que estamos certos. Seja culturalmente – desprezando as culturas antigas ou diferentes –, seja religiosamente – “provando” que os outros já estão condenados –, seja politicamente, ideologicamente, (insira aqui o nome desejado)mente.....
Eu já tive essa mania por muito tempo, e até hoje pago por ela. Muitas pessoas me congelaram no tempo e acham que eu sou um radical, moralista e insensível. Nada que eu possa reclamar muito, já que elas apenas estão fazendo o que eu fazia antes: se tornaram ““““donas”””” da razão.
Meus princípios não são donos de mim, eu é que sou dono deles! Não tenho problema algum em mudar de opinião, mas exijo algo muito simples: argumentos!
Quem muda conforme o vento é pipa, e se moda fosse bom não duraria um ano só. Não podemos ser imutáveis, mas deve haver razão que justifique a mudança. Como já diria o papa Bento XVI “a razão purifica a fé”.
Um exemplo disso é religioso: admiro muito mais um umbandista convicto, um budista formado ou um Kardecista estudioso do que um ““““católico”””” desinformado, que acha que as coisas são desse jeito “porque são melhores pra mim” ou “estão erradas porque eu não concordo”. A razão é simples: a própria Bíblia diz que não se serve a dois senhores adequadamente e decreta que as pessoas têm que ser frias ou quentes, pois se são mornas devem ser vomitadas.
Se pudesse escolher minha maior qualidade, minha mais preciosa carta na manga, essa seria a minha consciência de que sou ignorante, imperfeito e extremamente falível perante as coisas da vida e de Deus e que sempre tenho mais a aprender.
Confesso que as vezes sou chato, porque, de coração, gostaria de entender as contradições humanas – tanto as minhas como as dos outros.
Quero entender porque algumas pessoas que não gostam de jiló - porque é amargo -, adoram cerveja.
Quero entender porque algumas mulheres de estilo zombam da padronização dos adolescentes, mas pagam rios de dinheiro para fazer propaganda de grifes famosas através de suas bolsas.
Quero entender porque as pessoas que vibram com a morte e tortura de presidiários, ficam tão surpresas quando sofrem a ação de algum deles nas ruas.
Quero entender porque as pessoas que riem dos costumes de tribos indígenas, colocam substâncias que mudam a cor dos cabelos, colocam pedaços de metal nas orelhas e narizes, rasgam a pele com agulhas e tinta para marcarem desenhos permaneentes no corpo e põem substâncias vermelhas nas bocas.
Um dia eu ainda entendo!
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